Senador Eduardo Girão propõe Projeto de Lei que devolve aos cidadãos o dinheiro não gasto com cotas parlamentares

O Senador Eduardo Girão (Podemos-CE), propôs no congresso nacional, o projeto de lei (PL 225/20) que visa reverter os valores não gastos com cota parlamentar a outros fins. Com a prática adotada pelo senador desde o início do mandato, Girão têm se destacado pela economia com o dinheiro público. Segundo o portal da transparência, somente em 2020, foram economizados mais de R$1,8 milhão da cota parlamentar.

A tentativa também é, a partir deste PL, incentivar outros parlamentares a se conscientizarem e adotarem a medida. Segundo o jornal Estadão, em 20 anos, somente a Câmara dos Deputados, gastou R$ 6,4 bilhões em cota parlamentar. Na contra mão disso, além de ter não ter gasto com cota parlamentar, Girão também se abdicou da aposentadoria especial, auxílio moradia, plano de saúde vitalício e carro oficial. O Senador optou por compor uma equipe mais enxuta, diminuindo os gastos com contratação de assessores em seu gabinete.

“Que outros parlamentares revisem suas ações e o impacto positivo que esse tipo de economia gera para o Brasil. O valor considerável poderia ser aplicado em áreas importantes como Saúde/Educação’’, disse.

Cota parlamentar

A Cota Parlamentar trata-se de verba orçamentária atribuída à cobrir despesas em função das atividades desenvolvidas por cada parlamentar. Eduardo Girão foi eleito o melhor parlamentar do Estado do Ceará e o 2º melhor senador do Brasil pelo Ranking dos Políticos, site que leva em consideração diversos pontos criteriosos de análises do desempenho de deputados e senadores em Brasília, como por exemplo, o zelo pelo erário público.

“Provamos que é possível construir um mandato consciente, com qualidade e ao mesmo tempo, uma gestão preocupada com o dinheiro público. Ser reconhecido pelo ranking dos políticos como o melhor parlamentar do Estado do Ceará me orgulha e também me dá força para continuar lutando contra um sistema oneroso, e que muitas vezes esquece de defender o interesse comum e os benefícios que a população anseia,” conclui.